terça-feira, 24 de novembro de 2009

É realmente inaceitável o que está a acontecer com o IADE, de que todos nós tanto nos orgulhávamos de pertencer.
É muito triste ver a obra do nosso querido António Quadros, de quem tive a honra e privilégio de ser aluna, chegar a este ponto.
É lamentável ver o IADE de que todos nós fizemos parte e fomos de alguma forma responsáveis pela excelente fama que teve até aos dias de hoje; uma referência na formação de profissionais, o Instituto que fez história em Portugal, chegar aos dias de hoje e envergonhar os seus alunos da forma como os está a fazer.
Como é possível que um Instituto pretenda valorizar os seus cursos quando tem uma funcionária, como a Paula Naia, com um mestrado do próprio instituto que ao fim de 20 anos de excelente trabalho e dedicação comprovados, apenas lhe consegue a função de administrativa?
É este o cartão de visita que o IADE tem para os futuros alunos que se vão inscrever nesta instituição?
Então se é assim, recomendo a todos os que têm intenção de se inscreverem no IADE que pensem muito bem quando escolherem a instituição onde pretendem aprender um ofício, porque ao que parece o próprio IADE não reconhece o mérito dos profissionais que ele próprio forma e assim sendo com que argumentos se apresenta no mundo empresarial a promover os seus alunos?
“Tirem o Mestrado em Marketing no IADE e se for um profissional dedicado e competente, garantimos uma excelente carreira administrativa numa qualquer secretaria a carimbar diplomas”
Se a vossa intenção for destruir o IADE, então estão no bom caminho…
Piaf

5 comentários:

  1. Sei que os melhores momentos da minha vida foram lá passados, as melhores recordações foram lá criadas, as grandes amizades foram lá cimentadas, a formação que me deu bases para o futuro foi lá adquirida, a pessoa que me tornei, grande parte, devo ao IADE. Mas nenhuma instituição de formação de indivíduos, tem o carisma e a alma sem as pessoas que a constituem e que de diversas formas foram os pilares de sustentação do nosso tão nobre e saudoso IADE. Infelizmente não tive o prazer de conhecer tão grande senhor e sonhador que foi António Quadros, mas tive o privilégio de partilhar toda a sua sabedoria através do António Ferro, de ti Paula e por todos quantos nos ajudaram a criar a família IADE ao longo dos anos.
    Paula, foste sem duvida um pilar, e parte dessa família que ajudou e preparar pessoas melhores, pessoas capazes, pessoas felizes!
    Tenho profunda tristeza em constatar que essa alma e carisma se tem vindo a perder ao longo dos anos, e que o que aparentemente seria fácil manter, pois tinham as pessoas certas, está a ser deliberadamente destruído.
    Resta-me dizer-te que a parte da minha vida lá VIVIDA, será para sempre parte integrante e feliz da pessoa que sempre serei!
    Um grande beijinho com a esperança que acordem a tempo de constatar a pessoa maravilhosa que és!

    Cláudia Pinto Bessa

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  3. O que é este IADE? Este não sei, ouço dizer...

    O que eu sei, é qual o meu IADE...

    O meu IADE, é humanista, em que o mais importante são as pessoas, alunos, funcionários, professores, amigos...
    Um sítio em que toda a gente se trata por igual, com um sorriso, em que o que se pede é a simples troca deste gesto, de uma palavra que sai de forma natural, uma comunhão entre todos, um sentimento de pertença à instituição...
    Como é bom um sítio, em que um aluno consulta um livro e que no meio do corredor debate o tema com o seu autor...
    Que bom saber, que lá existem pessoas exímias no que fazem, que não são apenas nomes nas lombadas dos livros, são aqueles professores que nos ensinam, que nos cumprimentam no elevador, que trocam ideias connosco, que nos ajudam, que nos pedem ajuda...

    Sabe bem precisar de um "desenrasque" para as apresentações e lá vem uma funcionária com o retroprojector ou a extensão mesmo a tempo de nos safar...
    Ter um problema e saber que não se sai do 7.º andar sem solução...
    O convívio vivido na organização das jornadas, da entrega dos diplomas de amigos do último ano, alunos, funcionários, a Paula, a Marília :)
    Ir ao gabinete do director Ferro e ser recebido de braços abertos e enquanto se espera por mais alguém ouvimos uma história sobre a família, ou uma curiosidade sobre o IADE...

    O prédio tem cruzes na fachada, usualmente o x marca o lugar, aquele era um lugar de pessoas, daí tantas na fachada...

    O meu IADE são pessoas, é um sentimento, acredito que para muitos o mesmo se passe...

    Quem lá esteve sabe o que é IADE...
    Creio que há uma mística...

    No que se tornou não sei... Sei qual é o meu, e é bom!!!

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  5. Quando leio as palavras indignadas não deixo de pensar mais além e perguntar: que país é este?
    O IADE é só mais uma vitima de um país de facilitismos em nome de estatisticas, de incompetentes deslumbrados com poder, de uma nação com os olhos postos no nevoeiro de Ceuta, a viver de créditos dourados do Brasil e que pouco mais sabe fazer que solicitar crédito à banca internacional para disfarçar a miséria em que nos tornámos. O IADE está doente, como o ensino está doente: onde alunos passam com negativa, acedem a Faculdades para conquistar titulos académicos nas secretarias e serão os novos profissionais que manterão o brilhante rumo da nação.
    Vamos continuar a ouvir os gritos de indignação até quando? Vamos ser liderados e geridos por incompetentes até quando? O IADE, caros colegas, é um pálido reflexo do vírus que se abateu na nossa sociedade e para a qual tarda a aparecer uma vacina.

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